ORGULHO
Um orgulho num país, um orgulho numa bandeira e um orgulho num hino!!
Hoje deixo-vos com um pouco de história.
No século XIX um movimento de opinião na europa decidiu que se deveria compor uma música e escrever uma letra que fosse representativa dos feitos ou dos designios de cada país. Até então os povos e os exércitos conheciam apenas os cantos e os toques guerreiros próprios de cada corpo e as canções relativas aos acontecimentos dignos de memória.
O nosso primeiro hino foi o "Hymno Patriótico", composto em 1826 por Marcos Portugal.
A poesia do "Hymno Patriótico" teve diferentes versões face às circunstâncias e aos acontecimentos da época, tornando-se naturalmente generalizada e nacional pelo agrado da sua expressão marcial, que estimulava os ânimos aos portugueses, convidando-os à continuação de acções heróicas.
Após a morte do Rei, e com a subida de D. Pedro IV ao trono, este decretou aos portugueses uma carta Constitucional. Um hino de sua autoria generalizou-se com a denominação oficial como "Hymno nacional", e por isso obrigatório em todas os actos públicos, a partir de Maio de 1834.
Com a música do "Hymno da Carta" compuseram-se variadas obras de natureza popular (modas) ou dedicadas a acontecimentos e personalidades de relevo, identificando-se em pleno com a vida política e social dos últimos setenta anos da monarquia em Portugal.
Nos finais do século XIX, "A Portuguesa", marcha vibrante e arrebatadora, de forte expressão patriótica, pela afirmação de independência que representa e pelo entusiasmo que desperta, torna-se, naturalmente e por mérito próprio, um consagrado símbolo nacional, na sua versão completa:
I
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O oceano, a rugir d`amor,
E o teu Braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
As armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
Quando da implantação da República em 1910, "A Portuguesa" aflora espontaneamente à voz popular, tendo sido tocada e cantada nas ruas de Lisboa e de todo o país.
A mesma Assembleia Constituinte de 19 de Junho de 1911, que aprovou a Bandeira Nacional, proclamou "A Portuguesa", composição de Alfredo Keil e letra de Henrique Lopes de Mendonça como Hino Nacional.
Agora e sabendo que este hino foi criado devido ao facto de nos sentirmos humilhados e cansados da arrogância dos Ingleses, a quando do ultimato que nos foi dirigido em 1890*, nunca uma melhor altura para o cantarmos bem alto e com todo o sentimento.
* http://historiaaberta.com.sapo.pt/lib/doc003.htm
Assim sendo e porque estamos numa altura de revolta contra quem nos humilha e contra quem nos menospreza, esperamos, e queremos continuar a cantar aos sete ventos o nosso hino, a nossa honra e acima de tudo a nossa glória...
Obrigado...
Hoje deixo-vos com um pouco de história.
No século XIX um movimento de opinião na europa decidiu que se deveria compor uma música e escrever uma letra que fosse representativa dos feitos ou dos designios de cada país. Até então os povos e os exércitos conheciam apenas os cantos e os toques guerreiros próprios de cada corpo e as canções relativas aos acontecimentos dignos de memória.
O nosso primeiro hino foi o "Hymno Patriótico", composto em 1826 por Marcos Portugal.
A poesia do "Hymno Patriótico" teve diferentes versões face às circunstâncias e aos acontecimentos da época, tornando-se naturalmente generalizada e nacional pelo agrado da sua expressão marcial, que estimulava os ânimos aos portugueses, convidando-os à continuação de acções heróicas.
Após a morte do Rei, e com a subida de D. Pedro IV ao trono, este decretou aos portugueses uma carta Constitucional. Um hino de sua autoria generalizou-se com a denominação oficial como "Hymno nacional", e por isso obrigatório em todas os actos públicos, a partir de Maio de 1834.
Com a música do "Hymno da Carta" compuseram-se variadas obras de natureza popular (modas) ou dedicadas a acontecimentos e personalidades de relevo, identificando-se em pleno com a vida política e social dos últimos setenta anos da monarquia em Portugal.
Nos finais do século XIX, "A Portuguesa", marcha vibrante e arrebatadora, de forte expressão patriótica, pela afirmação de independência que representa e pelo entusiasmo que desperta, torna-se, naturalmente e por mérito próprio, um consagrado símbolo nacional, na sua versão completa:
I
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O oceano, a rugir d`amor,
E o teu Braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
As armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
Quando da implantação da República em 1910, "A Portuguesa" aflora espontaneamente à voz popular, tendo sido tocada e cantada nas ruas de Lisboa e de todo o país.
A mesma Assembleia Constituinte de 19 de Junho de 1911, que aprovou a Bandeira Nacional, proclamou "A Portuguesa", composição de Alfredo Keil e letra de Henrique Lopes de Mendonça como Hino Nacional.
Agora e sabendo que este hino foi criado devido ao facto de nos sentirmos humilhados e cansados da arrogância dos Ingleses, a quando do ultimato que nos foi dirigido em 1890*, nunca uma melhor altura para o cantarmos bem alto e com todo o sentimento.
* http://historiaaberta.com.sapo.pt/lib/doc003.htm
Assim sendo e porque estamos numa altura de revolta contra quem nos humilha e contra quem nos menospreza, esperamos, e queremos continuar a cantar aos sete ventos o nosso hino, a nossa honra e acima de tudo a nossa glória...
Obrigado...
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