quarta-feira, janeiro 23, 2008

Triste













Sinto-me triste!
Finalmente decidi voltar a marcar este meu espaço, com alguma coisa de novo, mas...
Sinto-me triste!
Não consigo explicar o que sinto, ou mesmo, porque o sinto, mas uma vez mais parece que o mundo me está a fugir debaixo dos pés.

Sinto os meus olhos carregados de lágrimas, sinto um nó apertado na garganta que tanto me provoca dor.
Agora...
Paro para pensar!
O que fiz de mal?
Onde errei? - Pergunto eu sem obter nenhuma resposta!
Continuo a tentar encontrar um rumo, um ponto de orientação mas, parece só haver pontos finais.
Continuo triste!
Tento encontrar um sorriso e faltam-me uns lábios, tento encontrar uns lábios, falta-me um rosto, e quando penso que finalmente encontrei um rosto, faltam-me as forças!
Continuo triste!
Tento ser racional e acreditar que tudo não passa de um momento, que tudo não passa de uma má fase, tento unir forças para juntar o rosto, os lábios e o sorriso, para te fazer estar perto de mim, mas não te sinto, não te vejo.
Não estás aqui, será que decidiste fugir? Logo agora que preciso tanto de ti?
Os meus olhos continuam carregados. Os meus dedos tremem a cada tecla que toco. Não sei o que fazer... não sei o que dizer...
As pessoas que gosto normalmente acusam-me de ser brincalhão, bem disposto, divertido... e hoje de que me chamariam? Lamechas, irresponsável, irracional, tristonho?

Apetecia-me gritar e dizer que me sinto só, que preciso de ti, que preciso do teu carinho, de ser confortado, mas onde estás?
Fod****...diz-me onde estás!!!
Estou triste!
Sim é verdade, hoje...
Estou mesmo triste!

quinta-feira, maio 24, 2007

Palavras para quê


Prometo para breves algumas notas!!!
Não me esqueci de vocês, meus amigos, meus ídolos, meus amores.
Simplesmente não sabia o que escrever, não sabia como o dizer.
Tentarei escrever, sim escrever algo que vos interesse, e em breve haverá novidades sobre ELE.

Obrigado, por continuarem a visitar este meu , nosso, cantinho.

segunda-feira, outubro 16, 2006

Drop by Drop


Gota a gota fica o chão molhado!
Gota a gota bebem os pássaros!
Gota a gota se pinta o mais belo dos quadros!
Gota a gota caem as lágrimas!
Gota a gota se enche um copo!
Gota a gota se alimentam as árvores!
Gota a gota desliza o suor de um rosto!
Gota a gota se formam as nuvens!
Gota a gota cai o soro que nos cura a ressaca!
Gota a gota fica o coração cheio de saudade!
Gota a gota se alimenta um Amor!

Até que...


O Chão seca!
Os Pássaros levantam voo!
O Quadro é destruído!
Um Sorriso aparece!
O Copo parte!
A Árvore murcha!
Uma Toalha encontra o rosto!
As Nuvens desfazem-se e o Sol brilha!
O Ressaca transforma-se em novo dia!
A Saudade transforma-se em esperança!
E o AMOR??...


Sim... o Amor continua-se, dia após dia, a alimentar Drop by Drop

E...,
Por muitas Gotas que caiam nos vidros da nossa vida, há sempre um motivo para viver e saber que vale a pena continuar a acreditar, porque o Sol está sempre onde menos se espera...

Obrigado...

fotografia: Adriano Gonçalves

domingo, outubro 15, 2006

O Rosto de uma caminhada


Caminhando com passos firmes em direcção ao incerto, conduzido pelas pegadas que outros haviam colocado, seguíamos numa enorme bola de sentimentos.


Percorríamos o caminho apreciando o perfume do silêncio, onde a inexistência de sentido teimava em fazer-nos acreditar que esse caminho estava traçado, e esse mesmo trilho nos ia levar sempre ao mesmo local.


Olhávamos para trás desconfiando de tudo e de todos, desconfiando das nossas sombras, das nossas memórias, de cada um dos nossos reflexos projectados em cada lagoa, e mesmo assim éramos obrigados a seguir em frente.


A lua assobiava-nos, aproveitando o espaço por entre os ramos das árvores que abanavam ao sabor do vento; os nossos corpos tremiam sem sabermos porque, as estrelas mostravam-nos o que na realidade poderia já não existir; ao mesmo tempo que os carros passavam e com flashes de luzes iam lembrando que as pessoas andavam enlouquecidas na sua escuridão de sentimentos.


A caminho de casa encontrávamos as mesmas pessoas, os mesmos aromas, as mesmas casas, os mesmos cantos e as mesmas horas.


Pessoas cansadas de si, cansadas dos outros, com a cabeça enfiada nos ombros e os olhos semi-cerrados direccionados para o chão, seguiam desembrulhando o maço de cigarros que lhes ia dando o único prazer possível no seu dia-a-dia.


O relógio demorava a avançar.
Até que, acordamos e o sol já entra pelo postigo mal fechado, a crueldade de vivermos amarrados a uma razão chamada esperança começa a ganhar força, começa a ter um rosto, um nome.


Passaste os teus dedos no meu coração,
Arrancaste um enorme sorriso dos meus lábios,
Trocamos olhares de desejo,
Rimo-nos da cor das Estrelas,
Inventamos um novo brilho para o mundo,
Corremos um para os braços do outro,
Içamos a palavra Amor num gesto ao qual chamamos Beijo, e agora...
Amo-te é o que te quero dizer!!

Obrigado a ti por entenderes o que aqui está escrito, mas acima de tudo por saberes mais do que aquilo que aqui posso escrever...

Obrigado...

segunda-feira, julho 03, 2006

ORGULHO


Um orgulho num país, um orgulho numa bandeira e um orgulho num hino!!

Hoje deixo-vos com um pouco de história.

No século XIX um movimento de opinião na europa decidiu que se deveria compor uma música e escrever uma letra que fosse representativa dos feitos ou dos designios de cada país. Até então os povos e os exércitos conheciam apenas os cantos e os toques guerreiros próprios de cada corpo e as canções relativas aos acontecimentos dignos de memória.

O nosso primeiro hino foi o "Hymno Patriótico", composto em 1826 por Marcos Portugal.

A poesia do "Hymno Patriótico" teve diferentes versões face às circunstâncias e aos acontecimentos da época, tornando-se naturalmente generalizada e nacional pelo agrado da sua expressão marcial, que estimulava os ânimos aos portugueses, convidando-os à continuação de acções heróicas.

Após a morte do Rei, e com a subida de D. Pedro IV ao trono, este decretou aos portugueses uma carta Constitucional. Um hino de sua autoria generalizou-se com a denominação oficial como "Hymno nacional", e por isso obrigatório em todas os actos públicos, a partir de Maio de 1834.

Com a música do "Hymno da Carta" compuseram-se variadas obras de natureza popular (modas) ou dedicadas a acontecimentos e personalidades de relevo, identificando-se em pleno com a vida política e social dos últimos setenta anos da monarquia em Portugal.

Nos finais do século XIX, "A Portuguesa", marcha vibrante e arrebatadora, de forte expressão patriótica, pela afirmação de independência que representa e pelo entusiasmo que desperta, torna-se, naturalmente e por mérito próprio, um consagrado símbolo nacional, na sua versão completa:


I


Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal

Levantai hoje de novo

O esplendor de Portugal


Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!

Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!


II


Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu

Beija o solo teu jucundo
O oceano, a rugir d`amor,
E o teu Braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

III


Saudai o Sol que desponta

Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.

Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.

As armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

Quando da implantação da República em 1910, "A Portuguesa" aflora espontaneamente à voz popular, tendo sido tocada e cantada nas ruas de Lisboa e de todo o país.

A mesma Assembleia Constituinte de 19 de Junho de 1911, que aprovou a Bandeira Nacional, proclamou "A Portuguesa", composição de Alfredo Keil e letra de Henrique Lopes de Mendonça como Hino Nacional.

Agora e sabendo que este hino foi criado devido ao facto de nos sentirmos humilhados e cansados da arrogância dos Ingleses, a quando do ultimato que nos foi dirigido em 1890*, nunca uma melhor altura para o cantarmos bem alto e com todo o sentimento.

* http://historiaaberta.com.sapo.pt/lib/doc003.htm

Assim sendo e porque estamos numa altura de revolta contra quem nos humilha e contra quem nos menospreza, esperamos, e queremos continuar a cantar aos sete ventos o nosso hino, a nossa honra e acima de tudo a nossa glória...

Obrigado...




segunda-feira, junho 05, 2006

Longe



Ele tem andado distante, ausente, completamente desligado da escrita. Ninguém entende o porquê, e pelo que sei nem mesmo ele o sabe.

Ele encontrava-se encostado a um banco à beira-mar, mirando o horizonte, buscava um ponto de equilibrio entre o céu e o mar... tentava descobrir porque tudo parecia tão perfeito e ao mesmo tempo tudo parecia fugir-lhe debaixo dos pés.

Porém, um dia, disse-me ele com os seus olhos colados ao infinito, um suave toque nas suas costas, o fez olhar sobre os seus ombros, e nesse mesmo instante, ver que atrás de si estava um mundo.

Um mundo com vida, cheio de forças, repleto de felicidade, com pessoas a querer-lhe dar a mão, quando o que ele julgava ter, era somente um horizonte e um mar, uma linha onde parecia que tudo acabava e tudo na mesma medida parecia, uma vez mais, tão perfeito.

Mas acima de tudo quando ele ao virar-se, viu aquele olhar meigo, escondido por detrás de todos os medos, por detrás de todos os "nãos", sentiu que valia a pena voltar a Amar.

E desta forma deixou-nos para nós seus amigos isto:

"Acordei e não senti aquele medo que me impedia de te dizer,
Andei vagueando na escuridão, sem saber onde encontrar o meu ser.
Vi em ti a alegria que procurava no baloiçar das ondas de um mar,
Dessa forma libertei-me das amarras para conseguir voltar a amar.

Uma nova esperança em nós consegui encontrar,
Naquele doce sabor que senti ao te beijar.
Sem nunca saber como o deveria fazer,
Sempre tive medo daquilo que não te podia dizer.

Queremos sempre alguém para cuidar de nós,
Mesmo nos dias em que somente queremos estar sós.
É sempre bom ter alguém para amar, e connosco lutar,
Vencer, perder, mas acima de tudo ter alguém para conquistar.

Longe vai o tempo em que sofremos demais,
Tinhamos os nossos motivos, e os sentimentos eram bem reais.
A vida fez-nos crescer e com isso a cada minuto acreditar,
Que o melhor do mundo é sem duvida poder sonhar.

Tenho a noção de que juntos vamos conseguir,
Apesar de tudo continuar sempre a sorrir.
E eu não quero sentir que te vais perder,
Por isso te abraço, te olho e te digo que é para ti que quero viver.

Queremos sempre alguém que olhe por nós,
Porque há muitos dias em que nos sentimos sós.
É sempre bom ter alguém para nos perguntar,
Como foi o nosso dia e dessa forma nos continuar a AMAR."

E agora recordo aqui o seu banco, o seu mar. Não recordo isto com saudade, não recordo com o desejo de o voltar a ter aqui para conversarmos, mas recordo sim, com alegria, com a certeza de que ele está feliz, e agora quem o conhece, nota que ele está feliz, que ele está a sorrir.

E aqui deixo a uma pergunta para quem o conhece:

"É verdade ou nao?"


Obrigado...

sexta-feira, abril 14, 2006


Saudade...

Porque sentimos saudade?
A questão aparece-me bombardeada dia após dia em todas as esquinas do meu pensamento.

Saudade, palavra amarga, crua, fria e dolorosa, usada inúmeras vezes sem razão, sem sentido, simplesmente para se dizer que se sente falta de alguém.

Saudade, sentimos de quem não poderemos jamais voltar a ver, saudades temos de coisas que não poderemos voltar a fazer e, ao contrário do que dizemos a saudade não passa muitas vezes de uma mera vontade de estar com alguém. Pois sentir a falta de alguma coisa, sentimos diariamente, a cada minuto e segundo que passa.

A vida faz-nos crescer muitas vezes com um sofrimento às costas, com aquelas coisas que dizemos, as coisas que fazemos e as coisas que nos fazem. Mas obriga-nos a pensar, a reflectir e principalmente a escolher.

Neste momento da minha vida, um misto de alegria (enorme) e de tristeza (inimaginavel), me abalam, fazem-me pensar no que vivi, no que foi o passado, mas faz-me acreditar que vale sempre a pena olhar para a frente, olhar para quem amamos, olhar para quem nos faz feliz.

Há pessoas que nos fazem ser felizes, há pessoas que quando partem nos destroçam o coração e há pesoas que nunca partem apesar de não estarem entre nós.

Aprendi muito contigo, aprendi a crescer, aprendi a ser feliz ao teu lado, aprendi a falar, a caminhar, tudo isso pela tua mão, com a tua paciência e com o teu amor. Devo-te agradecer por tudo o que fizeste por mim, por tudo o que me ensinaste, não poderia nunca deixar de te agradecer e dizer que sempre te AMEI. Eu sempre te disse isso, e agora, sei que estas feliz por mim, por saber que eu estou feliz que me sinto feliz, e eu, fico feliz em saber que estás bem, em saber que estás melhor, em saber que ja nao te vejo sofrer.

OBRIGADO..."Mãe"

segunda-feira, abril 10, 2006



Uma imagem a preto e branco

A alegria que me invade, é o reflexo do sentimento que despertas em mim, é a energia que me faz ter vontade de estar contigo, é a realização de um sonho, é o encontrar de um rumo.

Um rumo que me foi dado quando apareceste, um rumo que foi tomado seguindo a luz do farol que girava ao longe e me indicava que eras o local seguro por onde navegar.

Um farol chamado coração, uma voz chamada esperança, uma lição... a lição de quem nos ensina, de quem sabe que vale a pena esperar, esperar por ti, esperar por ser feliz.

O mar espelhado nos teus olhos, o sol que iluminava ainda mais o teu cabelo, o perfume da marezia, e o brilho da areia como se fosse a tua pele, criaram o ambiente perfeito.

O ambiente que me fez voar, voar como o beijo que nos uniu. O beijo que ainda hoje me faz sorrir, e esse sorriso é o que me faz olhar-te nos olhos e dizer baixinho ADORO-TE. O calor do teu corpo junto ao meu, fez-me acreditar que nao há nada melhor no mundo do que ter-te perto de mim.

É o que eu quero, quero viver este sonho, quero ter a oportunidade de lutar contigo para o conseguir concretizar.

Finalmente, olhar um mar a preto e branco, e senti-lo colorido e refrescante por saber que estarei contigo... faz-me ter a certeza que é por ti que me sinto bem... que me sinto feliz... que sou feliz.!!!

OBRIGADO...

terça-feira, abril 04, 2006


Um Beijo...

A leveza de um beijo, o simples toque de uns lábios, fazem o mundo desabar, fazem acreditar que o sonho existe, fazem reaparecer esperanças, unem povos, curam muitos doentes.

Mas hoje sinto-me feliz...

Mesmo tendo a noção que tudo nao passou de um desabafo do meu subconsciente, adorei o nosso beijo, adorei sentir a perder-me no calor dos teus lábios, saber que um beijo é capaz de destruir um ser... mas acima de tudo é capaz de fazer com que dois seres respirem como se fossem um só...

Acordei e o primeiro sorriso, o sorriso que nos faz sentir que vale a pena sonhar, era especial, era especial por ti, era especial porque além de fazeres parte dos meus pensamentos acordado, começaste a fazer parte de um sonho, um sonho bom e relaxante, um sonho onde eu sou feliz... feliz como sou, e nao como sonharam que eu fosse.

Obrigado...

terça-feira, março 14, 2006

Ele está feliz...
Lembram-se daquele que vos falei, aquele do pastel de nata? Pois é ele anda feliz! Anda feliz porque consegue viver sem esconder a cabeça, anda feliz porque consegue ter perto quem ama, anda feliz porque consegue fazer alguem sorrir.
Acordo a pensar em ti, adormeço contigo, e só queria que acreditasses que sou sincero, sempre fui, nunca tentei e nunca te enganei de qualquer forma. Não te culpo por nao gostares de mim, nao te culpo por nao sentires o que eu queria que sentisses. Pois que culpa tens tu disso? Quem me mandou acreditar que poderias ser tu a "the One". Poderia acusar todo o mundo de me ter feito acreditar que tu eras uma mulher diferente, mas afinal quem criou as fantasias?
Qual seria a magia do amor se nao pudessemos sonhar com o que nao podemos ter no imediato? Eu criei tantas coisas, tantos ideais, eu, fui eu e só eu, por isso nao te acuso.
Já era de noite e que saudades tinha ele do seu brilho, que vontade tinha ele de lhe passar a mao pelos cabelos, sentir o seu perfume, e reanimar-se com a alegria do seu sorriso.
Adormeceu a pensar nela, e de manhã, lembrou-se que nao a tinha. O que ia fazer sem ti? pensou ele. Nao tinha ninguem a quem amar, nao tinha ninguem que o esperasse. O telefone já nao ia tocar, ninguem lhe iria perguntar como foi o seu dia, ja nao tinha ninguem com quem discutir.
Será que faço asneira em desistir? A minha decisão será inocente de qualquer problema? Queria ter certezas! Bem, mas se eu te quiser conquistar e tu nao quiseres aí estará um sinal que o melhor que faço é desistir.
E no fim será que por desistir nao me vou sentir abandonado? Não quero voltar a sentir aquela tristeza de abandono que vem de longe...sei lá.
Sinto-me estranho, como se tudo aquilo que sou, toda a história que em mim vive, as minhas fragilidades, as minhas paixões de nada valessem.
Pois faltava-lhe aquilo que chamo o primeiro sorriso, o sorriso de acordar e saber que valeu a pena abrir os olhos. Ele achava-se um bicho e acreditava ter de esconder as escamas, as feridas, para assim poder ser amado.
Mas agora, ele acredita que mesmo sendo bicho, há quem o consiga amar com todos os bichos que vivem dentro dele, e desta forma parar de fingir que a culpa é dos outros e que não tem de continuar a se esconder.
Acredita no amor, naquele amor que deve andar em todas as folhas, em todas as páginas que não nestas, naquele amor que descobres ao entrar na proxima pastelaria...
E por saber disso, ele anda feliz...!!!
Obrigado...

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Não sei o que fazer!! Sinto que não serei capaz de levantar a cabeça, acordar para o mundo, sinto que os meus amigos estão a meu lado e mesmo assim sinto que o mundo me foge debaixo dos pés.

Precisava de acordar e o mundo não existir tal como ele é, precisava de adormecer e o mundo não voltar a brilhar. O meu mundo não faz sentido, a minha vida não me faz feliz.

Preciso de chorar, preciso de agarrar uma almofada e encharca-la com as lágrimas de quem amo, com as lágrimas de quem me faz sofrer.

Queria abraçar-me com um calor de um beijo, queria olhar-me e dizer que nada significas, queria sonhar contigo, acordar ao teu lado e adormecer novamente sabendo que nunca mais te vou ver.

Choro por saber que não te tenho, choro porque sei que sofro se te vejo, choro porque ver-te é recordar o que vivi, choro porque deixei de viver faz muito tempo, simplesmente vivo porque não estás.

Meus amigos, meus amores… estou e sinto-me perdido… é muito mau saber que a paixão tem um fim, choro por saber que as palavras são usadas e usadas infinitas vezes sem o significado que elas deveriam ter.

Uso e usamos a palavra para sempre e a palavra nunca exactamente nos sítios errados. Quando dizemos nunca deixarei de te amar, deveríamos dizer amar-te para sempre é mentira, dizemos vou-te amar para sempre, quando deveríamos dizer nunca te amei porque o nosso amor só dura enquanto não nascer um novo dia.

As palavras ditas, os sonhos feitos, os planos, tudo não passou de uma enorme mentira. Por favor deixem de usar essas palavras, além de serem perigosas fazem com que não sejamos sinceros, porque antes de as usarmos devemos pensar… o nunca e o para sempre é muito tempo, e a vida dá muitas voltas… ou se as usarem lembrem-se a mentira só existe enquanto um a usa e o outro acredita…

Porque não desapareces de vez… porque não sais do meu pensamento, porque continuo a chorar… Tenho medo do dia em que te vir, tenho medo do dia em que tiver que te enfrentar, tenho tantos medos…mas tantos medos… sinto-me perdido… eu estou PERDIDO…

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Um dia queria poder dizer…

Ele pensava nela sentado em frente ao seu computador, pensava em como seria bom acariciar seus cabelos, pensava como seria bom sentir o seu respirar junto de seu peito, pensava em como seria bom estar com dela, pensava mesmo em como seria bom também somente receber noticias, um olá, um bom dia, um boa noite, chorava pela sua ausência, sorria na certeza que ela estava lá, sorrindo, ensinando, aprendendo, e acima de tudo querendo simplesmente ser mais feliz.

Ele somente pensava nisso, pensava nela, na sua ternura, na sua agressividade, na sua coragem de dizer não, na sua capacidade de ser fria, na sua delicadeza, no seu lindo sorriso, no seu toque de veludo, que invadiu o seu dia-a-dia, não desejando sair nunca mais, querendo permanecer para sempre no seu coração, cativando a sua atenção, despertando a energia que havia escondida, que havia apagada, que havia por descobrir.

Ele queria-a a ela, escutando-o, ouvindo o que ele tinha para lhe dizer; ele queria-a a ela a dizer que o queria, que o esperava quando ele não estivesse, que queria lutar com ele pelas coisas mais difíceis; ele queria-a a ela, simplesmente ele queria-lhe dizer que ela o faz feliz, que ela tem um sorriso que encanta o mundo; ele queria simplesmente tocar os seus lábios e sentir o sabor da loucura, queria sentir o calor do seu corpo e sentir o conforto de um beijo, queria sentir o seu cheiro e sentir a beleza do seu corpo.

Ele sentia-se perdido, capaz de ter a certeza que queria ir para lugar incerto, onde tudo lhe parece vulgarmente diferente daquilo que estava anormalmente desabituado. Sentia que queria lutar com a força de um homem vulgar, sabia que tinha de enfrentar os mais vulgares desafios, mas tudo lhe parecia difícil e longínquo, fácil de falar, mas muito difícil de fazer.

Ele queria não ter medo daquilo que não pode dizer, ele queria ter certeza que o que diz é o que deveria dizer, ele queria simplesmente sentir, que o que sente é sincero, mas ele, ele mesmo, este de quem vos falo, não tem certezas de nada, tem dúvidas, medos, incertezas, receios, mas tem uma esperança é que se não há bolos numa pastelaria, certamente que encontramos o nosso pastel de nata numa outra qualquer…

Obrigado…

quarta-feira, janeiro 25, 2006

É assim, eu sou assim…

Acontece sempre assim, o mesmo sentimento de cada vez que me sento em frente de um computador para escrever alguma coisa, não surge ideia alguma, não quero escrever coisas que sinto, porque o que sinto não sei o que é, não se escreve e por vezes é melhor não escrever. Então o que será que faço eu aqui, pergunto-me eu, a olhar fixamente para o teclado, a pensar qual das teclas será a correcta para começar a escrever a tal palavra inspiradora.
Então começam-me a surgir ideias, opiniões, músicas, pensamentos, e começo a excluir muitas delas, umas para não magoar ninguém com o que escrevo, e outras porque não me quero magoar a mim a transcreve-las para um pedaço de material electrónico.
Então, começo por pensar nos outros, nos meus amigos, nas pessoas que me fazem feliz, nas pessoas com quem me sinto bem, e depois a pensar em mim, a pensar no que seria capaz de escrever para conseguir harmonizar tudo num texto só.
Garanto-vos que não é fácil, mas há momentos na vida que o “melhor é voltar para trás, em vez de nos perdermos no caminho”(Obrigado pela inspiração...). Costumava pensar que o que tinha passado, tinha passado, o que importava era o que estava para a frente, e continuo a pensar exactamente da mesma forma, mas penso acima de tudo que é mais importante voltarmos atrás em pensamentos, em reflexões, em opiniões, e repararmos o que construímos mal e depois sim, avançar com sólidas bases, com uma argamassa de experiência reforçada e acima de tudo com o horizonte como meta.
Sinto-me feliz… pelo que sou, pelo que significo para muita gente, e acima de tudo pelo orgulho que tenho em poder dizer “Sinto-me feliz” com um sorriso nos lábios, mesmo que esse sorriso possa custar muito a quem não me queira ver sorrir, pois mais triste que não sorrir é não ter a arte de saber sorrir.
Gosto dos meus amigos de uma forma especial, de uma forma que fui aprendendo a gostar ao longo do tempo, de uma forma única. Mas há pessoas que são muito especiais na nossa vida, umas vêm e vão, outras surpreendem-nos todos os dias, uma desiludem-nos a cada dia que passa, e outras, essas sim, cativam-nos cada vez mais, cada minuto, fazem com que pensemos nelas 24 vezes num dia.
É dessas pessoas que vos quero falar das pessoas que gosto, das pessoas que estão comigo quando preciso, que nunca me negam uma ajuda, que me dão a mão quando preciso, das pessoas que me fazem acreditar que o passado existe para termos futuro, mas acima de tudo das pessoas que tenho no meu coração neste preciso momento.
São pessoas que me dizem bom dia quando eu acordo, são pessoas que me dizem boa noite quando me deito, dizem sem estarem presentes, dizem porque pensam em mim, da mesma forma que penso nelas, e porque não são simplesmente pessoas tenho de lhes dizer “Obrigado”., não são simplesmente pessoas porque são aquelas pessoas que eu mais estimo, aquelas pessoas que eu admiro, e porque são as pessoas que nunca traíram o meu coração.
Estas pessoas são aquelas que apesar das dificuldades no dia em que eu morrer não vão dizer foi um grande amigo, não vão dizer podias ter feito mais, pois vão estar a pensar será que eu me vou mexer, temos tanto que viver juntos ainda. Estarão sempre à espera que eu diga qualquer coisa, que eu faça qualquer coisa, pois tudo foi de menos, tudo foi pouco, há sempre mais qualquer coisa para fazer, há sempre mais qualquer coisa para dizer.
E tal como dizia Goethe “conhecer alguém aqui e ali que pensa e sente como nós, e que embora distante, está perto em espírito, é o que faz da Terra um jardim habitado.”

Obrigado…

terça-feira, janeiro 10, 2006

Um sonho... mas quem nunca sonhou? Mas, quem nunca sonhou conseguir um dia dizer para alguém, que esse alguém, é unico, é especial e é acima de tudo realidade? A mais pura realidade, a mais pura desilusão, a mais pura essência do homem? Como seriamos nós sem um sonho? Como seriamos nós sem a desilusão? Como seriamos nós se não existissem outros?
Mas já pensaram o que poderiamos fazer se dormissemos pouco? Poderiamos aproveitar para sonhar mais e ter mais tempo para estar com quem amamos, com quem nos ama e acima de tudo com quem nos RESPEITA, mesmo quando estamos longe e distantes. Contudo o mais importante além de estar com quem amamos é, dizer o que sentimos, porque um dia pode ser tarde, o tempo de dizer já passou, a oportunidade já foi há mais tempo ainda. Não há nada mais bonito que ouvir alguém, ouvir o que ele tem para dizer, ouvir como se tivessemos a sentir a melhor coisa do mundo, ouvir, simplesmente ouvir...
Quem me dera convencer todas as pessoas que amo, que não consigo viver sem o amor delas, que não consigo viver com o coração manchado pela ausência delas, pela distância, mas também pelo desprezo, pois meus amigos, um dia quando sentirmos falta de alguém, esse alguém pode já nao estar lá, e muitas coisas podem ter ficado por dizer, muitos carinhos ficaram por trocar, e muitas lágrimas de espinhos vao cair pelo nosso rosto, rasgando, cortando e marcando o nosso corpo, com a mais insarável ferida e com a maior das dores que o Homem é capaz de suportar.
Um dia quando a nossa vida começou, a nossa amizade, o nosso amor, a nossa paixão, eu agarrei-a, eu apertei-a junto a mim, eu guardei-a no meu coração e isso foi no inicio mas perdura ate ao dia de hoje, mas há muitas coisas que eu aprendi, é que eu so tenho duas mãos e muitas vezes quando menos se espera caimos, e tudo isto pode-se descrever da forma que houve alguém que escreveu assim um dia
"Aprendi que, quando um recém-nascido aperta, com a sua pequena mão, pela primeira vez, o dedo de seu pai, o tem agarrado para sempre. Mas também um homem só tem direito a olhar outro de cima para baixo quando vai ajudá-lo a levantar-se..."
Obrigado por lerem, obrigado por existirem e para ti OBRIGADO POR EXISTIRES

quinta-feira, dezembro 29, 2005

Olá amigos!!
Longo foi o tempo em que não escrevi nada...mantive-me distante, longe, simplesmente sentindo o que se ia passando a minha volta.
Agora, queria-vos dizer que sinto a vossa falta, mas sinto também, que a culpa de algum afastamento é minha, e poque voces são especiais, porque voces são verdadeiramente unicos, cada um na sua forma, cada um na sua boa maneira de ser e estar, queria-vos dizer que os adoro e que nunca, mas mesmo nunca, deixarei de vos adorar, tome a vida o rumo, o sentido e a direcção que tomar.
Mas agora que já disse o que tinha para vos dizer...o que me resta?
Nesta vida já tivemos muitos momentos bons, que ninguem poderá fazer com que eu esqueça, já me diverti tanto, já sofri também no vosso ombro, já chorei, mas muitas mais vezes sorri e voces viram-me sorrir. Por isso e porque são meus amigos é dificil dizer desculpem-me por tudo, mas eu quero que voces continuem a ser aqueles amigos (AMIGOS MESMO) que sempre foram, amigos para sempre, amigos para dar a mao e a cara caso seja preciso. Gosto de voces e voces sao meus amigos, por isso... OBRIGADO POR EXISTIREM

quarta-feira, outubro 12, 2005

Há momentos que são de fractura, há momentos que são de euforia, há momentos de magia, e há momentos de loucura.
Qual o melhor? O que fazer quando a magia nos faz ser loucos e entramos em euforia? Entramos em rotura?
A minha vida está um caos, nao sei que fazer, nao sei do que sinto saudades, sei que me sinto mal, sei que perdi, e sei que dificilmente terei de volta o que perdi.
Desejo fortemente esquecer tudo o que vivi, quero ter de volta um sorriso, quero acima de tudo conseguir sorrir, a alegria que me invadiu ha uns dias, passou, a ocupação de tres semanas passou, os sentimentos voltaram, os pensamentos nunca desapareceram.
Acordo a pensar em ti a a desejar nao pensar, adormeço contigo do meu lado querendo que estejas longe e distante... mas nao consigo evitar pensar em ti, no que passei e no que estou a passar por nao estar contigo.

Escrevo-te para te dizer que sinto a tua falta.
Que me fazes falta.
Que o teu sorriso é unico, assim mesmo como tu...
ADORO-TE, e mais uma vez termino dizendo...

Obrigado por existires
Há momentos que são de fractura, há momentos que são de euforia, há momentos de magia, e há momentos de loucura.
Qual o melhor? O que fazer quando a magia nos faz ser loucos e entramos em euforia? Entramos em rotura?
A minha vida está um caos, nao sei que fazer, nao sei do que sinto saudades, sei que me sinto mal, sei que perdi, e sei que dificilmente terei de volta o que perdi.
Desejo fortemente esquecer tudo o que vivi, quero ter de volta um sorriso, quero acima de tudo conseguir sorrir, a alegria que me invadiu ha uns dias, passou, a ocupação de tres semanas passou, os sentimentos voltaram, os pensamentos nunca desapareceram.
Acordo a pensar em ti a a desejar nao pensar, adormeço contigo do meu lado querendo que estejas longe e distante... mas nao consigo evitar pensar em ti, no que passei e no que estou a passar por nao estar contigo.

Escrevo-te para te dizer que sinto a tua falta.
Que me fazes falta.
Que o teu sorriso é unico, assim mesmo como tu...
ADORO-TE, e mais uma vez termino dizendo...

Obrigado por existires

sexta-feira, agosto 12, 2005

Não sei quando nem porquê mas aconteceu!!
Esta será sempre a duvida...quando e onde escolhemos o caminho errado...será este realmente o caminho errado...ou será um obstaculo no caminho mais correcto?
Um sussurro me invadiu vindo de nao sei onde, sem saber porque veio, disse não sei o quê e disse nem sei porquê, mas disse...o que disse?
Será que vale a pena? Será?
Quando te vi...quando te conheci...muita coisa mudou
Quando te vi...quando te conheci...muita inocencia perdi
Quando te vi...quando te conheci...muita esperança criei
Quando te vi...quando te conheci...muito amor surgiu
Mas afinal o que mudou?O que perdi?O que criei?Porque surgiu?!
Será que a inocência faz com que aquela coisa do amor se torne em eterna esperança?
Mas afinal isto aconteceu porque te conheci...
Obrigado por existires...ADORO-TE...

Para ti e so para ti

quarta-feira, agosto 10, 2005

Um sitio, um lugar, uma cidade, uma amiga!!
Não sei como falar, o que falar, como dizer, o que dizer, como sentir, o que sentir, como deixei, o que deixei, como perdi, o que perdi, não sei!!
No fim...como nos sentimos no fim??
Nunca nos esquecemos quem um dia amamos, nunca nos esquecemos onde fomos felizes, nunca nos esquecemos...simplesmente nunca nos esquecemos!!
É dificil sentir ou é dificil deixar de sentir?É dificil amar ou deixar de amar?
É dificil deixar tudo para trás em busca de algo novo, em busca da felicidade, e simplesmente encontrar o vazio, encontrar o que sempre tivemos medo de encontrar...nada...a ausencia de tudo!!!
Perdemos a inocência, perdemos a segurança, perdemos a confiança e acima de tudo quase nos perdemos a nós proprios. Simplesmente nao perdemos, nao esquecemos e sentimos a vontade de lutar, de mostrar que somos o cume de uma piramide onde tudo o mais vem depois, tudo o resto é menos importante que nós próprios.
A erva nasce por entre as cinzas assim como nós crescemos com todas as adversidades.
Bem isto é sem duvida a primeira vez q escrevo, crio, recrio e reproduzo um pensamento num blog. Aqui por ser um espaço de "liberdade" e por ser eu o autor deste mesmo blog tomei a "liberdade" de escrever sobre "liberdade".
Neste momento devem estar a interrogar-se o porquê de liberdade estar entre aspas... é simples...tenham a "liberdade" de ler o q vem a seguir e procurem a racionalidade da palavra "liberdade".
A liberdade é a capacidade racional de afirmar as vontades e intenções que nos fazem agir em determinada direcção, deste modo nao há animais livres pois eles respondem por instintos ou impulsos.
É a capacidade de caracterizar de criativa a acção humana, escusando-se a generalizações sociais, sem que isso signifique um individualismo incoerente com a natureza colectiva do Homem.
É a capacidade de atribuir simbolismo ao agir e de responder única e exclusivamente pelos nossos actos, tendo somente a nossa razão como tribunal.
É a capacidade que o Homem tem, contando com inumeros condicionalismos sociais, de tornar as suas acções criativas e por isso, ao contrario dos outros animais, dar-se-á...liberdade de ser desumano. O Homem pode transgredir as suas proprias regras e superar as suas obrigações chegando ao ponto de se descaracterizar aos olhos dos outros como Ser Humano.
A liberdade é enfim um conceito inatingivel na plenitude da sua definição e convém que assim seja: primeiro porque no dia em que o Homem deixar de possuir o entusiasmo para procurar a liberdade morre; e segundo porque a liberdade encontra a sua propria ruina na ausencia de restrições que a razão a si propria impõe como forma de combater a arrogância e leviandade daqueles que se julgam totalmente livres.
Felizmente, a liberdade é algo que nunca alcançaremos.


Aqui fica o meu primeiro texto para vocês comentarem